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A pontualidade nas diferentes culturas

Posted by Cecília on 07:56
O tema da pontualidade tem sido muito debatido nos últimos tempos. De acordo com todos os livros de etiqueta, cortesia, protocolo, etc., a pontualidade é sempre apontada como uma das mais importantes características. No entanto esta nem sempre é tida em consideração. A importância da pontualidade varia muito de cultura para cultura. Cada país tem os seus próprios códigos em relação ao que é adequado em termos de pontualidade, prazos e outras coisas que envolvem o fator tempo. Por exemplo a falta de pontualidade em certos países é considerada uma ofensa nos países orientais, tais como: China, Japão, Indonésia, Malásia, Singapura, Alemanha, Inglaterra, etc.

Outros países são mais “flexíveis” e “tolerantes”, tais como o Brasil, França, Espanha e o nosso… entre outros!

No que diz respeito à nossa cultura, muitos diriam que somos muito pouco pontuais, o limite de tolerância são de 15 minutos, mas muitos portugueses atrasam-se muito mais… Será mesmo uma falta de educação?

Pessoalmente penso que não, os portugueses não chegam atrasados para ofenderem os outros. O problema principal deles é a falta de atitude, de organização e saberem agendar bem o seu tempo. Os portugueses e outros necessitam de formação em “Gestão do Tempo”. Muitas das empresas já têm em conta este factor, porque “tempo é dinheiro” e fornecem formação nesta área aos seus colaboradores. No meio profissional, a pontualidade é um factor fundamental. Nas nossas vidas pessoais também o deveria ser, deveríamos saber definir as nossas prioridades e agendar os nossos dias para não falharmos com os outros, porque se nós não gostamos de esperar mais de 15 minutos (no nosso país), os outros também não, e se tivermos de conviver com um oriental é melhor chegar 15 minutos antes!

Em contexto de férias, os portugueses também têm uma tendência a “relaxarem-se”com o horário para quebrarem com a rotina do trabalho que os obriga a cumprirem horários. Este fato é saudável sempre que os membros que estão de férias connosco estejam de acordo, porque caso exista outras pessoas de outras culturas que dêem uma importância relevante aos horários, devemos respeitá-los. Podemos usufruir das férias, dormir de manhã, passear e cumprir também os horários de refeições ou outros encontros com os nossos amigos.

Para quem têm crianças, cumprir os horários, mesmo nas ferias é importante, trata-se de disciplina, de educar as crianças a comerem às horas certas, porque caso contrário começam a comer entre as refeições, ou a comer demasiado na hora da refeição (porque estão a comer tarde), criando mãos hábitos alimentares que se podem reflectir negativamente na saúde.

Na minha perspectiva, todos devemos fazer o esforço de cumprir os horários, respeitando assim os outros que nos esperam. No entanto também não devemos ser “inflexíveis”, porque contratempos incontornáveis também acontecem (uma avaria, um acidente, auxiliar um familiar ou amigo com um problema grave, etc.). Nestes casos concretos devemos sempre tentar avisar a pessoa que nos espera, como por exemplo telefonando, mas por vez também podemos não ter bateria, rede ou saldo… daí também seremos indulgentes com as pessoas atrasadas. O respeito pelo o outro também passa pelo “saber esperar”.

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2 Comments


Minha Estimada e Ilustre Colega Cecília
Aprecio imenso este tema, que em boa hora trouxe a público. Concordo com as suas opiniões porque também acredito que a nossa desorganização horária não pretende ofender as pessoas, mas também é verdade que não cuidamos bem da nossa agenda, porque, salvo situações imprevistas, o tempo sempre será suficiente para atendermos ao que consideramos importante: família, amigos, trabalho, estudos, lazer, entre outras utilizações. «Interiorizar uma cultura e desenvolver uma organização bem estruturada, para melhor gerir o tempo, é um processo que exige uma aprendizagem permanente, e que, paulatinamente, deve ser passada às boas-práticas. Muito embora não havendo planos definitivos, receitas perfeitas e técnicas eficazes para administrar bem o tempo, ainda assim, é possível implementar alguns hábitos que, passando a rotinas diárias, ajudam, pelo menos, a não se perder tanto tempo com assuntos supérfluos» Será esta a sua ideia de “Gestão do Tempo?” Felicito-a por mais este tema que, para além de pertinente, é tão necessário à correção de alguns dos nossos hábitos. Parabéns e continue neste caminho, querida amiga.


Minha Estimada e Ilustre Colega Cecília
Aprecio imenso este tema, que em boa hora trouxe a público. Concordo com as suas opiniões porque também acredito que a nossa desorganização horária não pretende ofender as pessoas, mas também é verdade que não cuidamos bem da nossa agenda, porque, salvo situações imprevistas, o tempo sempre será suficiente para atendermos ao que consideramos importante: família, amigos, trabalho, estudos, lazer, entre outras utilizações. «Interiorizar uma cultura e desenvolver uma organização bem estruturada, para melhor gerir o tempo, é um processo que exige uma aprendizagem permanente, e que, paulatinamente, deve ser passada às boas-práticas. Muito embora não havendo planos definitivos, receitas perfeitas e técnicas eficazes para administrar bem o tempo, ainda assim, é possível implementar alguns hábitos que, passando a rotinas diárias, ajudam, pelo menos, a não se perder tanto tempo com assuntos supérfluos» Será esta a sua ideia de “Gestão do Tempo?” Felicito-a por mais este tema que, para além de pertinente, é tão necessário à correção de alguns dos nossos hábitos. Parabéns e continue neste caminho, querida amiga.

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